Eu entendo quem vê como o fim, mas gosto de acreditar que pode ser um novo começo. Exercer essa crença é uma escolha.
Nem sempre foi assim. Eu demorei para enxergar a menopausa com olhos esperançosos.
Encontrei apoio no fato de que a velhice, se tudo der certo, é a fase mais longa da vida. E me guio pelo desejo de viver bem.
Vez ou outra sou derrubada pelo desequilíbrio das oscilações hormonais e seus efeitos.
Caio. Mas levanto, sacudo a poeira e dou a volta por cima. E daí, recomeço o novo começo, sem dar chance da ideia do fim se instalar ou fazer morada em mim.
E por aí? Me conta?