Viver muito é viver muitos anos. Tudo que é quantitativo, que tem a ver com quantidade, é mais simples e talvez mais superficial.
Viver bem é qualitativo. E tudo que tem a ver com qualidade é mais sofisticado e talvez mais profundo.
O seu viver bem pode ser diferente do que é viver bem para mim.
Mas vamos combinar que sem saúde plena até é possível viver bem, mas não tão fácil.
A partir daí, eu posso considerar o viver bem a saúde plena e milimetricamente bem cuidada, sem excessos. Ou a saúde plena e desalinhada, com descuidos propositais e talvez um ou outro excesso.
Como é para você? Me conta?
Penso eu, que se tivéssemos respostas para tudo seriamos também menos espontâneos, menos felizes, menos suscetíveis ao erro e às emoções que nos fazem ser ainda mais quem somos.
Tem um monte de gente querendo vender fórmula pronta para a vida perfeita.
Eu prefiro viver muito o presente e também vivê-lo bem à comprar a realidade dos outros.
Viver muito para mim é aproveitar os instantes da maneira como sou, olhando para o que é diferente de mim e tentando fazer essa soma ou multiplicação.
Viver bem é estar aberta para tudo o que essa experiência pode me oferecer.
Tá vendo como uma coisa é diferente que a outra?
A princípio tudo parece qualitativo ou cumulativo, qualitativo ou certo e errado.
Mas no decorrer tudo isso é sempre muito mais. Não é?
O que você sente? O que você acha?
Me conta?
Quero te ler!