Quantos anos você tem? Como é ter a sua idade? Você voltaria para algum período especifico da sua vida? Se sim, para qual idade e por quê? Gostei das perguntas e ainda mais das respostas dela. E você? Me conta?
E antes que entendam que ela — ou eu — faz aqui uma apologia ao abandono dos cosméticos e da a aparência física, destaco que adoro moda e procedimentos e ela veste uma echarpe bacana, corrente da moda, tem o cabelo e a pele muito bem tratados, logo, não está “largada”, para usar uma palavra que leio muito por aqui. Não se engane.
Se ela tem vaidade? Vendo o vídeo chego a imaginar que a vaidade dela seja aproveitar o presente, e viver distante da expectativa e validação dos outros.
Eu admiro isso. E você?
Se essa for a vaidade dela, é muito válida, não é?
E como assinto beleza sempre passa por aqui, repito: sua beleza, suas regras. Contudo, penso que seja bom para a cabeça ter total consciência do porquê de cada uma das suas escolhas estéticas. Dito isso, sigo…com um chavão que adoro “A beleza está nos olhos de quem vê”. Eu acho ela bonita e acho mulheres botocadas, tingidas, plastificadas bonitas também. A beleza é despertada em mim pelo “conjunto da obra” , que passa pelo conteúdo, autoconfiança, liberdade e consciência das escolhas.
Meu conceito de beleza é amplo e flexível — e pode mudar radicalmente de acordo com a minha escuta. Não se trata de ouvir o que eu quero, de concordar ou discordar, que fique claro. A discordância é sempre bem-vinda, dentro dos padrões dos direitos humanos e da gentileza.
Falo de algo mais, de falas que abrem a cabeça, fazem pensar, emocionam. Eu me refiro à falas que atravessam a nossa cabeça dias depois de terem sido escutadas. Tem coisa mais bonita, especialmente em um mundo cada vez mais automático e raso? Deve ter, é claro. Um centímetro depois da superfície, sempre tem.
E quero saber de você. Repito: Quantos anos você tem? Como é ter a sua idade? Você voltaria para algum período especifico da sua vida? Se sim, para qual idade e por quê?