O sextou #tadiferente! E isso não é post remunerado. É um post motivado pela emoção de ver duas coroas admiráveis e célebres (adoro as Fernandas) e também com outras coroas, novinhas, crianças. Assista e diga: como essas cenas mexem com você?
O Dia Das Mães é uma data comercial, mas me emociona. É fácil dizer que todo dia é dia das Mães e das Filhas (e cá estou escrevendo isso), mas e na prática? É fácil expressar o amor todos os dias... com a rotina e os desafios?
Maternidade é coisa rica e desafiadora. "Filharidade" (inventei) também é. Cada geração encara de um jeito, cada uma vive à sua maneira. Tem quem escolha não exercer a maternidade — e tá tudo bem! É uma jornada, há de se querer. E… eita, lembrei de Odair José cantando uma das conquistas da nossa geração: a pílula, símbolo de libertação sexual feminina, das mães por escolha ou vocação. Eu fiz essa escolha e celebro.
O amor de mãe é intenso, embora, às vezes, eu queira torcer (só um pouquinho) o pescoço dos meus filhos. Quem nunca? A gente passa aflição e nem sempre sabe lidar. O amor de filha também é intenso, embora, certas vezes, também role um stress e divergência de opiniões. Penso que nós mães temos a ilusão de que sabemos o que se passa, o que o filho sente e pensa. Talvez porque os vemos como uma extensão de nós, mas obviamente não é real. Sei disso e quando escorrego recebo esse feedback dos meus filhos: “Mãe, você não tem ideia...”. Normal, não é? Mas para mim o amor não diminui apesar das minhas mancadas como mãe ou como filha. E gosto de pensar que eles também se sente assim.
Meus filhos têm 21 e 25 anos, quando assumi minhas vulnerabilidades, a relação passou a ter uma troca mais equilibrada, as expectativas deles diminuíram e acho até que a cumplicidade aumentou. O Viva a Coroa me ajuda muito nessa jornada.
Mas quero saber de você, que me lê aqui. Quais são as sortes e os desafios da maternidade e da "filharidade"? Me conta?
Vídeo: @hering_oficial