“Vejo flores em você” Adoro esta música, da banda Ira, sabe?
Semana passada postei no stories um print do instagram do @oficialmarciogarcia em que ele compartilhava as flores que deu para @andreasantarosagarcia, sua esposa. Não era uma data especial, se tornou quando ele decidiu celebrar o dia a dia. Ele até brincou #tododiaédia. Achei a mensagem muito bacana e inspiradora.
Por vezes, deixamos de lado pequenas gentilezas, nos deixamos engolir pelo automático da rotina. Felizmente (na falta de outra palavra agora), eu e o meu marido evitamos isso. Escorregamos, é lógico, e não só neste quesito (rs). Mas exercitamos o cuidado e o carinho. Acho esse hábito fundamental.
Dia desses um amigo, chateado pela indiferença de sua esposa como reação a uma grosseria dele (sim, grosseria), olhou para mim e perguntou: “O que eu posso fazer? Não sei mais o que dizer, como falar, tudo dá problema. O que eu faço?”. A indiferença machuca demais, friso aqui. Não é flor. É espinho.
Sem pensar muito, eu respondi: “Trate ela como uma amiga(o) que você gosta e respeita muito. Provavelmente você não se sentiria no direito de dizer para esta amiga(o), o que disse para a sua esposa, que é, sim, sua grande amiga. Ou falaria de outra forma, de uma forma mais respeitosa e talvez carinhosa. Ou no mínimo, em outro lugar, sem plateia”. Ele concordou.
Falamos dessa crença prejudicial e equivocada, a de que os muito próximos parecem ser obrigados a entender tudo, aceitar, e até, perdoar, tudo. É tão enraizada que não a questionamos. Mas é preciso. Pois essa péssima ideia é aplicada em relações entre casais, pais e filhos, parentes em geral e amigos também.
Quem está mais perto deve ser considerado, acolhido, respeitado. Se há amor, há cuidado e deve ser bilateral. Afinal, como diz a música que citei ali em cima “nesta vida passageira, eu sou eu, você é você, isso é o que mais me agrada”. É uma troca, com pétalas e espinhos, que precisa ser regada e aparada constantemente para ...florir.
@luxonaturalsp