E é por isso que eu não me importo (muito) quando dizem que eu romantizo o envelhecimento. Olhar para a metade cheia do copo é tão importante quanto olhar para o vazio. Gosto de olhar para o todo, que fique claro.
Uma parte não existe sem a outra. Mas tomo cuidado ao falar da parte do vazio porque não quero me derrubar e nem derrubar ninguém. Sei da responsabilidade que tenho com cada pessoa que está aqui, no Face, no Threads, lendo minhas colunas na Vogue ou na plateia de talks e palestras. E se puder levantar cada uma, serei mais feliz.