Eu não e sempre abordo o assunto aqui porque acredito que a representatividade é fundamental, enquanto o etarismo é um preconceito que faz mal para toda a sociedade. E por esses motivos FIQUEI MUITO ANIMADA em ler que estão colocando em números o que sentimos e como de fato somos. Falo da pesquisa “A revolução da longevidade”, realizada pela AlmapBBDO.
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Segundo a matéria do @meioemensagem, "ao lado da Qualibest, a agência ouviu 1.055 pessoas das classes ABC, de todo o Brasil, entre 20 e 85 anos. Já com a Favela Diz, foram ouvidos 300 indivíduos, dos 50 aos 85 anos, residentes em Paraisópolis, em São Paulo. A agência se concentrou também em uma fase qualitativa”. Interessante né?
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O resultado: 64% das classes ABC e 77% da C e D, não conseguiram mencionar marcas com as quais se conectam (…) No que diz respeito ao estilo de vida, 66% receberam amigos em casa no último mês, 46% querem viajar igual ou mais do que 10 anos atrás e 42% têm a atividade como prioridade. 33% fizeram mudanças e reformas no último ano e 18% disseram que guardam e investem dinheiro de olho no futuro.
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Enquanto isso, segundo o estudo, os 50+ se sentem representados só pela vulnerabilidade, ou seja, muito se fala dos produtos que se relacionam com os desafios do envelhecer, como suplementos alimentares, remédios e planos de saúde. Ao passo que têm muitos outros predicados positivos como o inquestionável poder da reinvenção e a vontade de viver cada vez melhor. Eu celebro a pesquisa porque em julho de 2022, depois de ter visitado o Festival Lions em Cannes, escrevi na minha coluna para o canal Sua Idade, da @voguebrasil, sobre a ausência de representatividade dos 50+ nas campanhas mundiais. Vou deixar o link nos stories.
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Fiquei muito espantada com o que não encontrei. Finalmente quem cria as campanhas está se ocupando de estudar sobre nossos gostos e desejos. E isso é positivo demais.
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Da matéria, as frases que mais me encantaram:
- “Precisamos entender que são muitas velhices.”
- “As pessoas 50+ e 60+ podem e querem muito aprender.”
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Quem sabe agora vai, não é?
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