Eu deixo o meu VIVA para essa coroa, Rosita Missoni, que faleceu hoje, aos 93 anos. E você? Sou fã da marca italiana Missoni, fundada por ela e pelo marido, Otavio, em 1953, com o nome Maglificio Jolly. Sabia dessa?
Sim, o primeiro nome da Missoni foi esse e escolhido por meio de superstição, tinha a ver com o número 7, o numeral da sorte de Rosita. A empresa passou a se chamar Missoni (o sobrenome do casal) só depois da primeira grande venda da então confecção de tricôs supercoloridos, feita para uma loja de Milão, a La Rinascente. Eram 500 peças.
“Enviamos as roupas sem avisar que mudamos de nome!”, disse Rosita, em uma entrevista para Vogue America. Rosita conheceu o marido quando ela tinha 16 anos (olha o sete da sorte aí) e ele 26. Estavam em Londres, ela como estudante de inglês, ele como competidor de atletismo. Casaram-se 5 anos depois.
Ottavio já trabalhava com confecção. Desenvolvia uniformes esportivos com zíper, uma inovação na época. Criou os usados por ele na Olimpíadas de Londres para representar a Itália. Rosita foi estudar design têxtil. Juntos desenvolveram novas técnicas de tricô artesanal, com o uso de blocos de cores, no famoso zig zag, uma estampa que virou sinônimo de tradição, qualidade e desejo.
Eu amo. Tenho algumas peças, a compradas anos atrás, seguem como novas. Gosto muito também da linha de decoração e casa da marca, atualmente presente até no setor imobiliário.
No INSTA dos familiares, fotos mostram Rosita entre sorrisos, abraços, vinhos e viagens. Ao que parece, além de um dos mais relevantes legados da moda internacional, Rosita deixou amor, admiração e riquezas que nenhum dinheiro pode comprar. VIVA!