Esse vídeo volta para o nosso feed porque ela está na “crista da onda”. Aos 88 anos, a poetisa mineira, mereceu os prêmios literários mais importantes da literatura de língua portuguesa, o Machado de Assis, no Brasil, e o Camões, em Portugal. Eu deixo o meu VIVA — e também o meu repost 🤍
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Posted @withregram • @vivaacoroa Qual a distância entre a positividade tóxica e o sofrimento patológico? Eu acho que é imensa. E você? Me conta?
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Eu te conto que acredito nos altos e baixos da vida como acredito na linha que sobe e desce no ecocardiograma que queremos ter.
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Apoio a felicidade, incentivo, motivo, a persigo até. Mas não nego a dor e o sofrimento porque como diz a poetisa Adélia Prado — 87 anos e linda trajetória — fazem parte da condição humana, da vida que vivemos.

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Até desconfio de que a dor e o sofrer possam trazer novas direções interessantes para a vivência, para a evolução. Ao mesmo tempo em que faço coro a Cora Coralina, que dizia que podíamos crescer com os golpes duros da vida e os toques suaves na alma.
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Eu aceito, respeito a dor e o sofrimento, mas não os persigo como faço com a felicidade.
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E entre a positividade tóxica e a tristeza patológica tento me manter no meio do caminho. Tem vezes que dá certo, outras que não, e sigo.
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E você: me conta? Como lida com esses extremos nesse nosso tempo em que tudo parece ser sempre tanto?
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Quero te ler. Me conta!
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E viva Adélia Prado! ♥️♥️♥️