Assisti o filme da Hebe e sai do cinema feliz, com um “UAU” como sensação.
O filme desvia da narrativa “infância sofrida, início de carreira e estrelato” e apresenta Hebe já super star, destacando seu lado super humana, vulnerável, apaixonada, dedicada. Ali está a Hebe carinhosa e amada pelo público e também a mãe, esposa, amante, amiga, empresária e mulher.
Uma mulher admirável, que valorizava o seu talento e o seu trabalho. Reivindicava o que acreditava ser justo. E que tinha maestria até para dizer não. Andrea Beltrão está maravilhosa no papel. É de aplaudir de pé!
O Deepak Chopra diz que se você aceita e abraça o seu arquétipo, você vai ser uma pessoa realizada. Tenho a impressão de que a Hebe abraçou sua essência desde sempre. Não era contida, não tinha vergonha de amar brilhos, jóias, roupas e tudo mais extravagante, e nem de ter passado fome. Manteve as melhores amigas que fez no inicio de carreira e apoiava as pessoas com as quais se relacionava, não só com dinheiro, mas com carinho e compaixão.
Fiquei emocionada em confirmar o quanto ela tinha fibra, garra, fé!
Eu admiro muito a Hebe. Posso até usar o verbo amor. Passei a gostar mais já adulta e especialmente depois que vim morar em São Paulo (sou de Porto Alegre).
Já contei aqui que uma vez tive o privilégio de dividir a pista de dança com ela em uma festa linda de casamento. Usando paetês na cor prata ela brilhou em todo o seu esplendor. As joias eram DE BABAR! E ela dançou muito, flutuava em um salto alto maior que o meu. Para mim é um momento inesquecível!
Eu revi a Hebe da pista de dança no cinema. Eu revi a Hebe do sofá. E também conheci uma outra Hebe. Amei!
PS: Ui, eu filmei a tela do cinema, sim. Quebrei regras, eu sei. Mas como Hebe também é sobre isso, está tudo certo (rs).