Eu amo ver octogenárias como a Barbra Streissand. E você? Eu me refiro à essas mulheres 80+ produtivas, cheias de vitalidade e saúde, que transformam o hoje e dão esperança para quem, como eu, quer envelhecer cada vez mais, logo viver mais e realizar mais.
Essa semana, Barbra, 81, lançou uma nova autobiografia. E se entregou para entrevistas de divulgação. Eu adorei essa para a Gayle King, em que ela fala sobre amor (com participação do marido, o ator James Brolin, com quem casou após os 50 anos), padrões de beleza e medo (passe no stories para conferir).
Barbra diz que muitas pessoas recomendaram que ela fizesse plástica no nariz e que nunca deu ouvidos porque não queria perder sua autenticidade. Gostei. Se incomoda os outros, problema dos outros, não é?
A cantora, atriz, diretora também afirmou que atualmente, tem medo de cantar em público.
Acredita?
É o que ela diz…e achei ela muito corajosa por expor esse medo. E você?
O tema veio na entrevista depois de Barbra contar que conheceu a vulnerabilidade e o medo ao trabalhar com Judy Garland, que não tinha receio em compartilhar suas inseguranças.
Com ela, Barbra entendeu algo que traduzo aqui, livremente, como “quanto maior a fama e talento, maior a responsabilidade e o medo”. Faz sentido, não faz?
O medo é inerente a todos, penso eu.
Quando limita pode virar um problema. Escrevo pode porque, por vezes, a limitação pode também significar “proteção”.
Fato é que achei Barbra corajosa e tenho minhas ressalvas com a “demonização” do medo.
Se vou ler a biografia? Ainda não sei. Só sei que celebro toda mulher 80+ que se coloca no mundo para inspirar outras pessoas. E deixo o meu viva para Barbra. E você?