Beyonce diz ter 2 musas chamadas Tina: a mãe e Tina Turner. Eu também sou fã. Este mês, Tina, a cantora, ganha os teatros americanos com o musical “Tina: The Musical”. Este ano, completa 80 anos.
O musical é sucesso 1o na Europa. Repete a trajetória de TT. No final dos anos 90, em entrevista a Larry King, ela disse que a Europa a considerava maior que o seu próprio país. Diante do espanto do entrevistador disparou: “Na Europa sou maior que a Madonna, em alguns lugares maior que o próprio Rolling Stones”. Tina é grandiosa, se fez assim, sabe disso.
Foi nos anos 80, quando TT já estava na chamada meia idade, que viveu a principal fase de sua carreira. Eram tempos de Michael Jackson, Madonna e Prince, de artistas brilhantes, alta concorrência. Tina, bem mais vivida que todos eles, não se intimidou.
A coragem é ela. Seu enredo é sobre superação de severos obstáculos pessoais e profissionais. Cresceu em família sem estrutura intelectual ou social, foi mãe aos 18, viveu um relacionamento abusivo com 1 parceiro de vida e empresário, perdeu 1 filho, ficou doente. Ficou mais forte.
O grave não está só na voz, assim como a força e a beleza não estão só em suas pernas. TT viveu e vive com a mesma ferocidade doce que passa em sua voz. É feminina e valente. Ao procurar as imagens da galeria fiquei inspirada com sua vitalidade e energia. Deve dormir no formol, segue com o mesmo rosto dos anos 90 (rs)! É uma mulher e tanto. Certa vez contou que ensinou Mick Jagger a fazer o famoso pônei, aquela corridinha sexy que ele dá para conquistar todo palco e plateia. MJ a ensinou muito também. Trabalharam juntos, em uma dinâmica de mútuo apoio, a única que dá certo... Esse mix de sombra e luz, melancolia e alto astral, quedas e saltos temperam muito bem (a vida) e o musical de TT. Estou louca para conferir! Dizem que as pessoas dançam nos corredores.
Dancemos!
Aliás, qual a música de TT que mais mexe com você ou faz você se mexer?
A minha é Proud Mary.