Ontem, uma amiga me enviou um link sobre a americana Hattie Retroage (obviamente um sobrenome fictício e divertidíssimo, uma vez que, traduzido, é "idade retrô"). Você já ouviu falar dela?
Resumindo: Hattie é conhecida por divulgar as aventuras sexuais que vive, aos 83, usando o Tinder, um aplicativo de encontros. Acho interessante ela fazer isso com um propósito: "transformar a maneira como enxergam (e condenam) a maturidade e o envelhecimento".
Ela diz que o objetivo da vida dela é "reivindicar um novo jeito de envelhecer"... "mudar a decrépita ideia que existe sobre o envelhecimento"... e assim, mostrar que a fase pode também ser emocionante.
O caminho que ela escolheu foi a narrativa sexual indiscreta e gabosa. Sim, ela se gaba da quantidade de garotos com quem já foi para cama. E, assim, chama a atenção para um assunto TABU: sexo na velhice. Se é a melhor forma? É a que funciona para ela... e a que faz estarmos aqui neste post, tratando do assunto. Se eu concordo? Não me vejo tendo esta atitude, mas buscar extremos em geral funciona bem para colocar foco sobre assuntos considerados delicados, polêmicos. E afinal não é sobre mim e tenho trabalhado para aposentadar os julgamentos, são limitantes.
Hattie é midiática, é claro. Tem algo de ficção nela, além de seu sobrenome, eu acho. E daí? Sexo, o tema central dela, afinal, é também sobre fantasia, não é? Mas tem um parte em especial da narrativa dela que eu torço muito para ser pura realidade. Qual? Hattie diz que percebeu que atualmente os homens estão mais dedicados em oferecer prazer para as mulheres.
Mas não é qualquer homem, mas sim os das novas gerações. Penso que deve ser por isso que ela diz adorar os mais novos.... rsrs