Quem estuda comportamento humano e psicologia afirma que a sensação de pertencimento é desejada, buscada, por todo ser humano. Eu como curiosa, tenho meus achismos sobre o assunto.
Você se recorda como, na adolescência, pertencer a um grupo era determinante e quase vital? Por que será que para muitas pessoas nada disso mudou, mesmo depois de mais de meio século de vida? Não sei responder, nem quero julgar, mas contar que é libertador parar de se moldar, de se encaixar, de se esforçar para pertencer a qualquer gripo ou lugar.
A partir do momento que entendi que eu só precisava me pertencer, ou seja, me bancar com minhas qualidades e defeitos, a minha vida ficou mais completa e livre. Eu estava pertencida de mim. E assim passei a circular por diferentes grupos e turmas, sem a preocupação de me encaixar para tentar pertencer, para ser o que queriam que eu fosse.
Só me encaixo aonde sou bem-vinda. Livre e feliz assim. Recomendo!
Pode soar como egoísmo, mas não é. Junto com essa gradativa mudança, outras consequências foram de instalando, uma maior capacidade de ter empatia, e também de valorizar de maneira mais generosa a parte que o outro aporta para a relação.