Maye Musk (@mayemusk) não foi a primeira mulher a abraçar os grisalhos.
Há mulheres com fios brancos e sem tintura desde sempre. Contudo, de uns 4 anos para cá, essa escolha se tornou mais corriqueira e ganhou ares contemporâneos.
E, assim, o antigo preconceito foi derretendo, tal como a ideia ultrapassada que ligava fios brancos ao desleixo… no caso das mulheres. Porque homens … sempre foram considerados mais charmosos com a “grisalhice” 🙄.
Ser grisalha é uma conquista feminina contemporânea, embora seja natural. É motivo de celebração em um mundo cada vez mais artificial e manipulado. E claro : tem tudo a ver com a aceitação da beleza da passagem do tempo também.
Mas é regra? Tem que ser grisalha para ser cool ou para se afirmar como uma coroa que vive de bem com a idade? Óbvio que não!
Os “tem que” são tão questionáveis quanto o tom “acaju” dos fios de certos coroas. Eu acredito em poucos “tem que” e todos são relacionados à valores humanos, como a liberdade.
Sou do “tem que” fazer o que sentir ser a melhor opção para você — com os cabelos e com a vida. E se isso for derreter as barreiras dos preconceitos, colocar sua autenticidade no mundo, dar o primeiro passo para uma transformação… aí, creio ainda mais no “tem que”.
Quando uma mulher dá um passo diferente e inspira outras a fazerem o mesmo… a liberdade ganha mais espaço e corpos.
Os fios grisalhos nas mulheres nos libertam dos padrões. E eu faço questão de celebrar cada novo comportamento, cada nova atitude, cada novo estilo, que transponha o envelhecer para o lugar que merece: justo, bonito, confortável e cheio de possibilidades.
Por falar em novos passos que mudam tudo… em sua autobiografia “A Woman Makes a Plan” (A Mulher Faz Planos ) , Maye Musk conta, em diversos trechos, da coragem de fazer diferente.
E antes de ir, me conta: o que você fez de diferente e mudou a sua vida e algo ao redor?
Vídeo :@voguemagazine