Eu já fiz parte desse acordo, acredita? Obviamente foi de maneira inconsciente. Durou pouco, mas existiu essa fase em que, ao passo que eu envelhecia, eu me auto depreciava e achava que não podia mais. Aconteceu por aí? Acontece? Me conta?
Quem me acompanha aqui por mais tempo sabe que antes de me levar para uma nova versão de mim (a atual, que eu amo) os 50 me levaram à depressão. Por uma série de circunstâncias daquele momento, não só por estar envelhecendo. Mas de certa forma e lá no fundo eu acreditava que a velhice fosse um vazio de vida. Passado! 🙌
O meu presente é cheio de vitalidade e de planos, que me motivam a viver com cada vez mais qualidade e interesse pela vida e pelo que me cerca. Isso quer dizer que minha velhice é uma mar de rosas? NÃO. Tenho dias ruins, é claro. E os péssimos também.
Contudo, não sou mais abduzida por essa ideia, por esse acordo tão antiquado que “tortura” mulheres 50+. Se o meu pé passa por esse lugar eu o tiro como se estivesse o tirando da água fria.
É fria! É a maior gelada criar limites para a sua vitalidade e vida a partir de conceitos coletivos absurdos. Escapar deles exige coragem, disciplina e empenho. Não é fácil, mas possível.
Temos muitas mulheres 50+ para nos inspirar (e jamais para se comparar). E temos umas às outras. O filme “Do Jeito que Elas Querem 2”, de fato, dá essa vontade de viver a vida com mais entrega. Vale a pena assistir.
E vale muito a pena criar a disciplina para viver mais dias com novidades que tragam mais vitalidade. A vida não é filme. E pode ser cada vez melhor.
Sem preconceito e com novos e bons conceitos. Vem junto?
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Via @kellyclarksonshow