Eu acho que é imensa. E você? Me conta?
Eu te conto que acredito nos altos e baixos da vida como acredito na linha que sobe e desce no ecocardiograma que queremos ter.
Apoio a felicidade, incentivo, motivo, a persigo até. Mas não nego a dor e o sofrimento porque como diz a poetisa Adélia Prado — 87 anos e linda trajetória — fazem parte da condição humana, da vida que vivemos.
Até desconfio de que a dor e o sofrer possam trazer novas direções interessantes para a vivência, para a evolução. Ao mesmo tempo em que faço coro a Cora Coralina, que dizia que podíamos crescer com os golpes duros da vida e os toques suaves na alma.
Eu aceito, respeito a dor e o sofrimento, mas não os persigo como faço com a felicidade.
E entre a positividade tóxica e a tristeza patológica tento me manter no meio do caminho. Tem vezes que dá certo, outras que não, e sigo.
E você: me conta? Como lida com esses extremos nesse nosso tempo em que tudo parece ser sempre tanto?
Quero te ler. Me conta!
E viva Adélia Prado! ♥️♥️♥️