Lembra quando franja era look para meninas novinhas? Quando diziam onde mulheres deveriam estar?
Lembram do discurso de Patricia Arquette naquele Oscar de 2015, quando ela ganhou o prêmio de melhor atriz, por Boyhood, e premiou todas as mulheres com um discurso sobre igualdade salarial e de gênero?
Reproduzo um trecho aqui. “A todas que deram à luz neste país, a todas que pagam impostos, nós temos que lutar por direitos iguais para todos. Está na hora de termos salários iguais de uma vez por todas e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos”. O assunto ganhou eco e força. Há muito ainda a se fazer. Mas já vai o tempo não é tabu, mas assim assunto em pauta e em evolução. E ontem, @patriciaarquette, deu continuidade ao uso de sua voz para quebrar tabus e dizer o que é óbvio, mas parecer não ser.
Ela dedicou o seu Emmy, de atriz coadjuvante, na minissérie The Act, para a irmã Alexis, transexual, falecida em 2016. Frisou que "trans são humanos, precisam de direitos e de empregos". E mais uma vez premiou o mundo como uma dose global de bom senso - e muito charme, é claro. Viva Arquette!