Era uma tarde de Sol deliciosa. Eu estava na praia com o Marcelo, meu marido, mais os amigos Ale e Edu. O telefone do Marcelo tocou. Era o Sylvio. Estava chegando com a Vanessa.
Vieram pelo mar, um dos habitats dele, e do caminho ele ligou para contar que estavam vindo. Nós amamos a visita surpresa.
Passamos horas deliciosas juntos, pé na areia, petiscos e muitas risadas. Coisa de bons amigos, de uma amizade que vem de meados dos anos 90, selada em uma festa no camarote Expresso 2222, em Salvador.
Ele e Marcelo se conheceram por meio do trabalho e tinham muitas afinidades. As reuniões viraram encontros e viagens. Se tornaram “brothers”. Eu ganhei a Vanessa como amiga. E o agradeço demais por isso.
Temos uma coleção de grandes momentos juntos. Mostro alguns na galeria acima.
Podia ser uma tarde casual na praia, uma noite em São Paulo, uma viagem de férias com as nossas famílias, podia ser festa ou trabalho, neve ou areia, podia ser caído ou o máximo, se estávamos juntos, isso bastava e era sempre divertido.
Podia, estávamos, bastava, era.
É difícil escrever do Sylvio assim.
Hoje eu lembrei de muitos momentos que vivemos com ele a Vanessa, vários deles com os nossos filhos. E, como sempre, ele me fez rir.
Ao longo do dia li inúmeras homenagens falando do Sylvio empreendedor, destemido, piloto. Além disso, quero homenagear o Sylvio amigo, pai, marido.
Sabe o cara legal? O cara alto astral? Aquele que tem a criança interior e os amigos em altíssima conta? Sabe aquele cara cheio de vida, curioso, criativo, generoso e agregador? Pois é: Sylvio.
Encarar a única certeza dessa vida é duro demais sempre. Quando essa certeza se dá com alguém em paixão constante pela vida, poxa… é muito duro.
Ele estava em uma cachoeira, na natureza, gosto de pensar que estava vivendo uma aventura, no astral que era o dele.
E assim celebro a vida que Sylvio viveu, com tanto gosto, entrega e paixão. E, assim, eu agradeço por tê-lo encontrado nessa vida.
Sylvio, obrigada por tanto. 🤍
Van, Deco, Tetela, meus queridos, ainda sem palavras que soem minimamente suficientes para demonstrar o nosso pesar.