Eu me peguei de olhos arregalados quando me vi na fala de Ana Cortat. Eu também não sei se eu me reconheceria sem a ajuda que recebo da reposição hormonal para ser quem eu sou (ativa, disposta, sem dores) na menopausa.
E isso mexeu muito comigo por motivos óbvios e existenciais.
Gosto de ouvir a Ana dizer que vai acolher essa nova mulher que ela pode se tornar nessa fase. As palavras dela motivam a minha aceitação pessoal e a minha vontade de ser apoio para alguém.
Sou adepta do mergulho interior e do desenvolvimento do autoconhecimento desde o início dos anos 2000, quando fiz cursos no centro de Deepak Chopra nos EUA… e estou meio sacudida.
Entendo a reposição hormonal, que realizo com acompanhamento médico atencioso, como algo essencial para o meu bem-estar. E simplesmente não sei o que seria de mim sem ela. De mim e dos meus relacionamentos. Digo isso porque sou da escuta. E ouço o outro, especialmente as críticas negativas e construtivas dos outros que me amam… e essas “dicas” sobre o meu comportamento aparecem justamente quando a data da nova reposição está por perto.
Eu fiquei pasmada mesmo ao me ouvir quando estava ouvindo a Ana. E ainda estou… e você? Me conta?