Me atrapalhei para começar esse texto, depois dessa foto 😉 Fato é que Brad Pitt, inova depois dos 50 (gente, temos tanto em comum, tá vendo?) e agora tem uma marca de camisas de cashemere puro, feitas a mão, com botões de cristais como quartzo rosa, lapidados também manualmente.
São 7 botões, um para cada chakra, na parte da frente, mais 4 nos pulsos pra representar o 11, o número da maestria. Quem conta os detalhes é Sat Hari (com ele na foto 2), sócia e guru espiritual do ator. Ela diz que sonhou com ele (quem nunca?) pedindo por mais suavidade na vida (quem não quer?) e, então, comentou com ele (imagina contar seus sonhos para Brad?). E não é que ele tinha mesmo pedido mais suavidade na vida… para o Stylist dele.
Era final de ano. Sat Hari foi atrás de fazer uma camisa de cashemere, o símbolo da suavidade, para Brad. E depois da coincidência, veio a superação. Foi muito difícil achar um alfaiate para fazer da maneira que ela queria. Ah, ela é designer de joias, esqueci de falar isso. E quando superou a falta de mão de obra, passou a se dedicar aos botões.
Brad ganhou e amou o presente, dando o que parece, mas não é, o final feliz. Veio a ideia de fazer uma marca juntos. E daí nasceu a “O verdadeiro cashemere de Deus”, ou God’s True Cashemere (@godstruecashmere).
Para coroar o storytelling, vem Gwyneth Paltrow, a ex-noiva de Brad, que comprou uma camisa para a mãe dela, que descreveu a peça como se fosse uma abraço. Um abraço de Brad Pitt, diga-se. As peças são para todos gêneros e todas as idades, a mensagem ficou clara. E ainda tem um quê de tradição, Brad aprendeu sobre cashemere com o ex-sogro, pai de G. Paltrow e… chega. É que storytelling demais faz a gente desconfiar da veracidade.
E é verdade: Brad Pitt inova depois dos 50 anos, com uma marca de camisas 100 % cashemere, para todos os gêneros e idades, com botões e traços místicos/holísticos e — muito importante — com ele como modelo. As peças custam m média 2 mil dólares e — muito chato isso, viu — não vem com ele dentro.