Ela é Arantxa Urretabizkaia, 78 anos. É escritora, historiadora, roteirista espanhola.
Ela fala sobre pessoas saudáveis, tratadas como se fossem crianças por pessoas mais novas.
No vídeo ela também cita a médica, cientista, professora, primeiro Nobel de medicina, Rita Levi-Montalcini (1909-2012), que faleceu aos 103 anos e retribuiu o presente de estar viva, vivendo com vontade e contribuindo com o mundo.
Em 1986, a italiana Rita Levi Montalcini foi laureada com o Nobel. Vou fazer um post sobre ela mais pra frente. Mas, a saber, o prêmio reconheceu que Rita desvendou a substância do corpo que estimula e influencia o crescimento de células nervosas, possibilitando ampliar os conhecimentos sobre o mal de Alzheimer e a doença de Huntington.
Nesses casos, na comprovação desses diagnósticos e outros mais, aí sim, o livre arbítrio deve ser corrompido.
Mas não é sobre isso que a sutura espanhola fala. Ela diz sobre pessoas saudáveis que ao ficarem mais velhas são infantilizadas e até privadas de seu direito de escolha.
Pois ainda que nos deixemos enganar pelas aparências, é a mente e a ação, é também a saúde e o livre arbítrio, que determinam a vida bem vivida, o envelhecer bem.
Uma mulher que se cuida é aquela que preza por sua liberdade de ser, pensar e decidir. E ela vai à esteticista e à dermatologista caso isso faça bem para ela, sabendo que essa é a camada mais superficial do cuidado e atenta para não tornar essa cobertura uma prisão.
Viva a liberdade! Viva Arantxa Urretabizkaia, Rita Levi Montalcini. Viva nós! Viva a vida!
Via @tantostempos.podcast
Vídeo original @ginjaramillo