O tema é recorrente aqui porque é recorrente em nossas vidas. Na semana passada as trocas de comentários sobre nossa postura e atitude diante dos desafios da vida foi riquíssima e deixou claro que somos consequência do que sentimos, pensamos e fazemos continuamente.
Atitude, proatividade, autocuidado, autoestima foram as virtudes mais destacadas. E eis que em meus giros pelas redes encontrei o vídeo abaixo, de Diane Von Furstenberg (@therealdvf).
Eu o entendi como uma bom exemplo de atitude. Nós, mulheres 50+, cuidamos de muita gente e nos sentimos responsáveis por isso. Contudo, não podemos fechar os olhos para o cuidado e a responsabilidade com as nossas próprias vidas. Mais que isso: temos que ter como prioridade o nosso cuidar (do corpo, da mente e da alma).
Nesse exercício virá o amor próprio e o “auto-desapontamento"… porque em geral é muito mais fácil enxergar e apontar os problemas alheios. Usando uma expressão repetida por um grande amigo… “é mais fácil ser engenheiro de obra pronta do que construir”, ou seja, é mais fácil enxergar e ter solução para a vida alheia do que construir a própria vida — encarando dilemas, fraquezas e sombras.
Daí a importância de praticar o discurso de que a relação mais importante que temos é a de nossa conosco — e que todas as demais devem acontecer a partir dessa.
No desenvolvimento dessa relação se tornará natural separar o que nutre você daquilo que suga você. Desviará da auto-sabotagem com mais facilidade e ficará claro que agir é muito mais efetivo do falar. Nesse movimento você intuitivamente irá se cercar e se nutrir de relações que fortalecem o seu eu em uma troca lindíssima.
E tudo isso pode começar hoje. Eu, que estou longe de ser perfeita, vou abraçar esse desafio durante essa semana. Porque quero me conhecer para poder mudar com intensidade tudo o que preciso em mim. Só assim terei a oportunidade de mudar o mundo a minha volta, incluindo a maneira como me sinto, que tem muito a ver com a forma como “acho" que o mundo me vê. Vem comigo?