Diferente das temporadas anteriores, o inverno 2024 viu castings compostos por numerosas mulheres acima dos 40 anos – e até mesmo apresentações em que todas as modelos eram maduras, como na nova-iorquina Batsheva. E qual a importância das mulheres mais velhas serem representadas na moda? Imensa, escreve Adri Coelho Silva (@vivaacoroa) em sua nova coluna para #SuaIdade, em que reflete sobre como a indústria lida com o envelhecimento enquanto torce para que essa “moda pegue”.
Se nos desfiles anteriores Miuccia se debruçou sobre códigos associados às gerações mais novas com a Miu Miu, no último ela mostrou que não existe mais tal coisa como “se vestir para a sua idade”, aponta Adri Coelho, e que a moda, hoje, é sobre expressar a sua essência. “Toda manhã eu decido se serei uma garota de 15 anos ou uma senhora próxima da morte”, falou a designer de 74 anos ao ser capa da Vogue norte-americana. Fora das passarelas, as mulheres mais velhas também marcaram presença nas primeiras filas dos desfiles. “As antigas IT girls agora são IT women”, completa Adri ao comentar a presença de Kate Moss, Eva Herzigová, Monica Bellucci, Linda Evangelista, Amber Valetta, Cate Blanchett, entre outras musas 50+ que prestigiaram as semanas de moda nesta temporada.
“É louvável que as mulheres maduras tenham representatividade maior na moda. As pessoas mais velhas são cada vez mais numerosas nas pirâmides populacionais mundiais, são economicamente ativas e têm poder de influência. Mas ainda falta chão para mudar a forma como a sociedade encara o envelhecer. Atualmente, chegar aos 50 significa continuar produzindo, ter saúde e ser ativa. Queremos mostrar isso e por fim a invisibilidade”, finaliza. Em vogue.com.br, leia o texto completo!