Para um mundo melhor: amar, identificar, pertencer, agir, doar
Conheça Maria Eugênia Duva Gullo, co-fundadora da plataforma BSocial, que liga doadores a ONGs, Associações e Fundações, observa e acompanha o trabalho desses órgãos e assim transforma e amplia a cultura da filantropia no Brasil. Acesse: bsocial.com.br ou siga @bsocialoficial e faça parte!
Como a filantropia entrou na sua vida?
Trabalhei por muitos anos no varejo, em marketing e planejamento estratégico de uma rede de shopping centers. Desenvolvi um trabalho de inclusão educativa para crianças que viviam na região, Interlagos, São Paulo. A partir daí comecei a me engajar. Em 2001 fundei, com amigos, a Associação Agente Cidadão, projeto que leva itens doados para comunidades… o excesso para onde há carência.
O que mudou na sua vida depois do terceiro setor?
Trabalhar com propósito faz muita diferença no dia a dia.
O que falta para a cultura de filantropia ganhar força no Brasil?
Que os mais privilegiados pensem no próximo, se envolvam e trabalhem pela transformação social, com as suas possibilidades, usando suas capacidades e rede. Acredito que toda pessoa com rendimentos regulares pode e deve ser uma doadora, uma apoiadora recorrente de uma causa.
Acha que o brasileiro seguirá solidário pós-pandemia?
Sim! A chave está virando, o olhar pro próximo foi aberto, infelizmente pela dor.. mas com a dor veio o amor. O amor está em se identificar com o próximo, em colaborar, engajar, influenciar e ser um protagonista na construção de um mundo mais justo e com oportunidades para todos.
Quem te inspira?
A Vida, a vida é boa, a gente planta a gente rega, vamos colher… A essência das pessoas é boa. Precisamos elevar esta essência, dar as mãos e ir junto. Acredito num mundo menos desigual, no trabalho como agradecimento às bençãos divinas, que somos responsáveis por construir o lugar que vivemos. O amor me inspira, o trabalho me inspira, e o sonho de um mundo melhor me guia.