Conhece Helen Ruth Van Winkle? Ontem ela celebrou seus 93 anos com um festão em Kentuchy, nos Estados Unidos, a cidade em que nasceu. Tinha até convite à venda, porque Miss Baddie é uma celebridade, e sabe como ganhar $ com isso, e com seus 3,5 milhões de seguidores no Instagram @baddiewinkle.
Midiática ela já fez participação em video clipes de artistas como Fergie, já estrelou campanhas publicitárias como a da Smirnoff. E usa sua popularidade também para “abrir a sua mente”, segundo a própria diz. Baddie é ativista dos direitos humanos, especialmente das causas contra homofobia e transfobia, e claro, contra o etarismo.
É uma figura simpática e surpreendente. Quando vi seu insta pela primeira vez, minha reação foi UAU. Passa lá e me conta qual é a sua reação 💃🏻
Rolando no feed de Baddie entendi que ela faz bom uso da caricatura “velhinha-colorida-abusada-super pop”, que ficou popular no próprio Estados Unidos com personalidades marcantes e inspiradoras como Iris Apfel ou como a turma do Advanced Style (que eu amo e já repostei aqui várias vezes).
São mulheres divertidas, exuberantes, 80+ ou 90+ que abusam das cores e da excentricidade que construíram por décadas. São mulheres essenciais para a normalização da velhice a partir da lógica da teoria do pêndulo, aquela que vai para um extremo até chegar em um lugar mais comum.
Essas coroas são importantes para mim porque representam a mudança, a abertura radical de espaço para todas as idades. E por isso, digo hoje: Viva a Baddie! Viva essas coroas que não têm medo de sua autenticidade e a usam a favor de todas nós.