10Toda vez que vejo matérias ao estilo “como viver até os 100”, arregalo os olhos. E quase ouço Rosiska Darcy Oliveira dizer “Nós usamos o nosso tempo ainda hoje, como se fosse um bem renovável. E não é! O homem mais rico do mundo não compra tempo. A morte não vende.”
Gosto muito também da reflexão da wellness coach Ana Salgado, que compartilho abaixo.
E por aí? Como cai tudo isso? Me conta?
••• @withregram • @analuciasmc
Será que Dr. Gabor Maté me ouviu? Ele diz aqui exatamente o que conversava com uma amiga outro dia. Já perdemos a mão e a longevidade é um tema quase obsessivo. O olhar constante para o futuro ou passado nos tira do presente e o resultado é… ansiedade.
Não que eu esteja ansiosa, não estou. Mas noto esse movimento. E quando o estilo de vida vira uma obsessão, causa ansiedade, por mais que seja muito saudável na teoria, não o é na prática.
Falar sobre envelhecimento era tabu até poucos anos atrás e, de repente, existem mil fórmulas para envelhecer muito, demais mesmo, chegando aos 100, mas sempre parecendo mais jovem do que se é.
Não encontro sentido nesse paradoxo entre a idolatria aos super velhos (eu os admiro muito) e a corrida contra os sinais do tempo na aparência. Alguém me ajuda?
Por enquanto encontrei “abrigo” nas palavras do Dr. Gabor Maté, médico e autor de best-seller como “O mito do normal”, em que questiona os efeitos negativos da busca por “ser normal” na sociedade contemporânea.
Meio húngaro, meio canadense e do mundo, Maté tem um olhar sempre profundo para os seus temas, abordando , desigualdades sociais e pressões culturais em nossa saúde mental e nosso bem-estar.