“Quem doa vive mais”, já viu este graffiti pelas ruas de São Paulo? Eu o mostro nas duas primeiras fotos e na terceira mostro os livros que estou doando. Os graffitis são parte de um projeto do artivista (artista + ativista) Pedro Frazão, que tem um rim transplantado e busca incentivar a doação de tudo, de órgãos, de sangue... de abraços, de tempo. Estamos na era do compartilhamento, o acúmulo não faz o menor sentido... e o entendimento do coletivo é essencial.
Eu destaco essas reflexões e a bonita ação do @quemdoavivemais para falar especialmente sobre a doação de livros, mais precisamente do projeto da professora Ionara Borri, da EMEF Maria Aparecida Vilasboas, que se correspondeu com minha amiga Nuza do instagram @euamoleituraoficial, que além de fomentar o gosto pela leitura, obtém descontos para os seguidores e também atua em campanhas de incentivo à leitura com doações em comunidades de baixa renda pelo país.
Ler é como atravessar uma portal, você sabe. E a educação é vital. Se é bom para você, é bom para os outros. Simples assim.
Eu sou uma doadora compulsiva (rs). Em casa sou a única mulher e de tempos em tempos me vejo recolhendo o que os “meninos” não usam mais para doar. Faço o mesmo com as minhas coisas. É frequente. Não vejo a doação só como um ato de bondade. Não é sobre ser boazinha, mas sobre ter consciência dos privilégios que temos e poder contribuir para as necessidades do próximo. E isso vale para sangue, livros, abraço, tempo, atenção.
Caso tenha interesse em fazer parte da ação da @amoleituraoficial, entre no link do IGTV da campanha (está na bio) e entenda como doar.
Se está não é a causa que lhe comove, pesquise uma e encontre algo que toque você. Afinal, tudo tem mais valor quando feito com o coração, concorda?