Ontem o presidente nomeou a juíza Ketanji Brown Jackson para a Suprema Corte dos Estados Unidos. Aos 51 anos, ela será das pessoas mais jovens da corte , a mais jovem é Justice Barrett, uma juíza e coroa de 50 anos, indicada por Trump.
A indicação da juíza agora vai para votação no senado. E em caso de vitória (analistas e dizem que ela “já ganhou”), a excelentíssima Jackson será a primeira mulher negra nos 233 anos de história da Suprema Corte. Se tudo der certo, a posse será em junho, com o final do mandato do juiz Stephen Breyer.
Dentro de tudo isso, a pergunta “com quem a juíza Jackson é casada?” está entre as destacadas (ou seja, entre as mais procuradas) no Google.O que isso diz para você, me conta?
Eu te conto que a Suprema Corte desempenha papel fundamental nos EUA. Muitas vezes é a palavra final em aprovações de leis, decisões altamente contenciosas, disputas entre estados e governo federal e ainda em apelos finais para suspender execuções. Jackson terá um poder imenso e a chance de marcar a história com seus atos e decisões. Conto também que ao anunciar a indicação, Biden a descreveu Jackson como uma "mente independente, uma mulher de integridade intransigente, que é uma forte bússola moral”.
Atualmente Jackson está no influente Tribunal de Apelações de Washington DC. Conto que, caso empossada, ela estará no pequenino rol de autoridades negras da Suprema Corte, que tem os juízes Thurgood Marshall, indicado pelo presidente Lyndon Johnson em 1967, e o juiz Clarence Thomas, ainda na corte, e indicado pelo presidente George H W Bush em 1994. Por aqui também só tivemos 3 juizes negros no Supremo, Joaquim Barbosa, entre 2003 e 2014, Hermenegildo de Barros (1917 a 1931) e Pedro Lessa (1907 a 1921). Atualmente nenhum dos 11 ministro é negro e temos apenas duas mulheres no quadro.
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A notícia da indicação da senhora Jackson vem de longe, mas despertou aquela esperança de boas mudanças por aqui. E por aí? Me conta?
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