Foi isso que me perguntei ao ouvir Bosco falando sobre o homem ancião da Grécia Antiga e reforçando que as mulheres mais velhas, da mesma época, não eram valorizadas.
Eu mesmo me respondi, com base em informações que guardo na memória. Para dizer o óbvio, tenho mais idade e menos conhecimento que Francisco Bosco, que é filósofo e doutor em Teoria Literária.
Assim, para responder minhas perguntas, visitei as minhas lembranças: lembrei das matriarcas italianas, mulheres, velhas, respeitadas. Lembrei das lideranças religiosas como “as boas e velhas” mães de santo, que merecem e têm todo o meu respeito e admiração.
Lembrei de uma história que ouvi — e depois li — sobre comunidades Mayas contemporâneas, no México e Guatemala, em que as mulheres na menopausa são celebradas e podem, enfim, se tornar xamãs ou ganhar status espiritual. Li também que as indígenas canadenses têm um rito semelhante. Não estou dizendo se é certo ou errado e nem desconsiderando que toda mulher é meio bruxa, longe de mim.
Só estou lembrando e citando momentos que a minha memória traz quando penso em mulheres mais velhas sendo valorizadas, não pelo poder material e politico (como é o caso de uma rainha, por exemplo), mas pela vivência, pelo valor da existência.
Ajuda eu lembrar de mais exemplos? Onde as mulheres mais velhas são valorizadas ? Me conta?
Eu te conto que gosto muito de ouvir @chico.bosco e seus colegas “rotativos” do GNT. Adoro refletir com a ajuda deles. E aqui estou.
O trecho acima é um recorte entitulado “ETARISMO - DIFERENÇA NAS DÉCADAS E CULTURAS”, de um Papo de Segunda, no @gnt.