Cristiana Oliveira, 58 anos, faz uma estreia. Eu adoro quando mulheres 50+ contam suas novidades porque a inovação ilumina a vida, nos dá mais fôlego e inspira.
A atriz, que interpretou a #Juma na primeira versão da #NovelaPantanal, lança seu primeiro livro, “Versões De Uma Vida — como o resgate da autoestima e o fim da busca por aceitação me tornaram mais forte e feliz aos quase 60 anos"
Com 168 páginas, é uma autobiografia com reflexões sobre o envelhecer. Foi construída sem pressa, entre os 52 anos e os atuais 58 anos da atriz. Mas foi também escrito como uma resposta da atriz (para ela) aos ataques que recebia nas redes sociais por… estar envelhecendo.
"Havia uma cobrança pela juventude, magreza (…) as pessoas me cobravam simplesmente por eu estar envelhecendo”, conta @oliveiracris10 em entrevista ao jornal O Estado De S. Paulo. “Com 52 anos, tendo engordado 15 quilos por causa da menopausa, me percebendo mais velha, notei que encarava tudo isso (essa cobrança pelo padrão) de uma maneira muito melhor (do que quando era mais jovem e dentro dos padrões)”, continuou.
Livros autobiográficos e com reflexões íntimas de artistas são comuns e sucesso no mercado norte americano. Eu tenho recomendado alguns aqui no Viva, como o de Viola Davis, por exemplo, que está entre os mais vendidos na lista do NY Times. Eu ainda não li o livro de Cristiana Oliveira, mas a percepção que tive ao ler as aspas dela na matéria que citei aqui, do jornalista Bruno Cavalcanti, é a de uma mulher 50+ madura e segura.
Eu gostei muito do que ela disse sobre a personagem Juma ter colado nela: “Minha história é a partir dela, e tenho personagens que foram sucesso e outros que foram fracasso. São 33 anos de carreira".
Abraçar também os fracassos e falar deles — especialmente em uma sociedade que só quer saber de sucesso, sucesso, sucesso — merece os meus aplausos e a minha admiração. Merecem os seus também? Me conta?
Antes de ir, deixo os meus vivas. Viva a coroa, viva a coragem de se abrir, de se ser e de começar uma nova história! Viva!