E o que mais queremos além de uma pele linda? Lindos orgasmos, é claro. Conversamos com a dermatologista Carla Vidal para saber quais os benefícios do sexo bem feito
Eu só descobri essa semana que o Dia Mundial do Orgasmo existia. A sexóloga Ana Canosa me contou que o dia do orgasmo se comemora hoje, 31 de julho. Mas deveria ser todo dia, não?
Tenho 54 anos, sou casada, passei pela menopausa, vi minha libido despencar, senti voltar à ativa depois da (polêmica) reposição hormonal - polêmica porque há quem ame e quem odeie. Mas isso é outro assunto. O tema hoje é o chegar lá, o prazer, o orgasmo para todas nós.
Lembro que mais de uma pesquisa já comprovou: gozar faz bem para a saúde, do corpo, da mente, logo para o astral. Se faz bem para pele? Fui ouvir uma especialista, a dermatologista Dra. Carla Vidal e ela afirma: “Sim, o orgasmo faz muito bem para a pele!”. Eba!
Ele aumenta o fluxo sangüíneo e faz com que os vasos se dilatem, deixando até a pele mais corada. O orgasmo faz bem também para a imunidade, para o sono e aaté para o coração, já que depois o corpo relaxa." Mais um motivo para celebrar todos os dias, não é?
Fiz um post hoje de manhã no Viva A Coroa, com a clássica cena do filme Harry & Sally. Convidei para a celebração, para um fim de semana de prazer. Curioso: o post teve bem menos interação do que um outro, desta mesma semana, em que um casal maduro estava literalmente à flor da pele, com a legenda: libido, sexo, prazer: quer ler sobre estes assuntos?
Mais de 200 mulheres disseram que sim. Menos de 50, no entanto, comentaram e celebraram o dia do orgasmo. Será que foi a imagem escolhida? Não sei. Fato é que pesquisei um tanto minha memória antes de chegar na cena do filme. Descartei Samantha Jones, do Sex And The City, se contorcendo de prazer, e antes, uma imagem feita por Tom Ford para a Vogue França em que um casal maduro está “bem no clima”.
E como aqui é sempre confessional, assumo: descartei essa imagens por receio de “assustar”. Careta, né? Sim, a caretice bate às vezes quando o assunto sexo ultrapassa a cama, o casal, ou a roda de amigas íntimas. Longe de mim ser pudica, mas está aí: reconheço que tem aqui uma travinha para falar sobre o assunto abertamente. Sempre penso nos filhos como leitores e, em alguns casos, o marido.
Enquanto procurava a melhor imagem para o post, fiquei preocupada com a audiência do quarto ao lado, dos gritos de Samantha Jones e depois com os da Sally. E ao postar Sally percebi: talvez tenha uma travinha nas coroas para curtir o assunto abertamente também. Acontece. Cada uma é cada uma, embora todas nós, 50+ sejamos resultado dos libertários anos 70 e 80…
Coincidência, ou não, percebe- se isso, pela ausência de comentários…
Rsrs, eu entendo se preocupar com os filhos que vão ler, mas eles devem entender que somos mulheres e muito provavelmente eles vieram de um orgamo!