Quase isso. Os atores contracenaram pela primeira vez à convite da marca Chanel, que realizou um curta com a dupla para abrir seu mais recente desfile, ontem, em Paris.
A plateia aprovou. O curta é uma homenagem à nouvelle vague, inspirado em uma cena do clássico “Um homem e uma mulher”, de 1966, que conta a história de dois viúvos que se conhecem por meio dos filhos, com direção de Claude Lelouch, atuação de Anouk Aimée e Jean-Louis Trintignant e trilha sonora inesquecível. Eu até baixei o clássico “da ba da ba da”, de Janet Seidel.
A nova versão tem a mesma música francesa, direção da celebrada dupla de fotógrafos de moda Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin (Inez e Vinoodh), e faz uma breve releitura de uma cena em que o homem e a mulher só têm um elemento entre eles, durante um momento de evidente apelo sensual.
E sabe o que era esse elemento ? Era uma bolsa Chanel.
Mais: conta a história que no filme original a bolsa era da atriz na vida real, o diretor a teria "emprestado" para a cena em um hotel de Deauville, na costa francesa, onde Coco Chanel começou a vender seus chapéus e blusões, em sua primeira loja, lá em 1912.
No novo curta metragem, a bolsa não é da atriz, mas ganha ainda mais destaque, e obviamente é um modelo icônico da marca Chanel, o 11.12 em versão atualizada.
Achei a bolsa linda, a cena sexy, Penelope Cruz muito parecida com Anouk Aimée e Brad Pitt muito Brad Pitt — ou seja, UAU.
Em entrevista, a estilista da Chanel, a 50+ Virginie Viard, disse que fez questão que Pitt fosse o ator do curta. “Eu quero Brad e ninguém mais”, ela teria dito à equipe. Como discordar? Me diz?
Eu deixo o meu VIVA. E você?