Faz um tempo que quero falar de todo barulho feito em torno da atual beleza de Caroline De Monaco. Li posts e e matérias enaltecendo a beleza natural e atual dela, que sempre foi um símbolo de beleza. E também li posts e matérias sugerindo que procedimentos estéticos resultariam numa beleza “melhor”.
E me perguntei: o que temos a ver com o rosto, o cabelo e o corpo de Caroline de Monaco — ou de qualquer outra pessoa deste mundo?
Seu corpo e rosto, suas regras. O corpo e rosto de Caroline (ou de Madonna para ir ao oposto) são as regras delas — e de mais ninguém.
Muito se fala em ser “jovem de cabeça”, o que quer dizer ser contemporâneo, logo, pensar e viver o que é atual. E nada é mais antiquado do que julgar a aparência física de alguém. “Ah mas tem um monte de gente jovem que se prende a padrões”. Triste realidade — mas vamos colocar o nosso foco nas nossas questões.
Esses dias li um depoimento da cantora Adele: “Não é minha função validar o que as pessoas sentem em relação aos seus corpos. Estou tentando resolver a minha própria vida”, ao falar sobre a objetificação do seu corpo ao longo de toda a carreira e sobre seu emagrecimento e novo visual.
É tudo uma questão de escolha. O jovem ou o velho escolhem julgar e avaliar a aparência do outro. Escolhem ser antiquados ou atuais. Simples assim.
Eu escolho admirar a aparência de alguém como uma extensão da personalidade. E dentro disso, acho Caroline de Monaco tão linda quanto a Madonna, cada uma em um estilo e com um papel público diferente.
Eu amo os looks da Caroline, tanto os de gala quanto os de flagra (confira todas as fotos), e vejo uma coerência inquestionável desde o fio de cabelo (branco ou ainda castanho) até a ponta do sapato que ela usa. E você? E eu adoro ver Madonna em seus looks ousados e totalmente relacionados com sua persona, com seu corpo, com sua pele, desde o fio de cabelo platinado até a ponta do salto plataformas.
A beleza para mim está nisso: em estar muito bem dentro da própria pele. Seja a pele naturalmente envelhecida ou não. Me conta o que você acha?