Dois dias seguidos de capas da revista Vogue. Por que? Porque o título está olhando para as coroas e representatividade é muito importante.
Sharon Stone está na capa da edição de maio da Vogue Portugal. Madonna estará na edição de junho da versão britânica. O tema da edição portuguesa? Sexo. E ali está ela, Sharon Stone, sem o cruzar de pernas que o mundo conhece, aos 61 anos, porque sim, mulheres maduras gostam de sexo. Não é?
A Vogue britânica fala sobre o absurdo de se enxergar o amadurecimento, o envelhecimento, com preconceito. Ou pior: sobre fingir que não existem. E quem melhor que Madonna, 60 anos, para quebrar esse tabu? Ela que é a mãe da ressignificação está em mais um momento renew, nesta fase da vida em que a reinvenção é das maiores riquezas. Hora de tirar as máscaras (finalmente) e ser quem somos, com liberdade e autenticidade. Não é?
Antes que digam que “para elas tudo é mais fácil”, repito sobre a importância da representatividade, do reconhecimento, do espaço. Se a menina de quase 40 sabe do valor de Gisele, e que ela é o símbolo máximo e inatingível, nós, mulheres de 50 + temos certeza de que não seremos nem Sharon, nem Madonna...somos nós, e isso é MUITO!
Estamos confiantes em nossas peles e felizes com as representantes escolhidas desta fase que vivemos: a do nosso reconhecimento como mulheres maduras, vividas, atuantes e muito ativas.
Forever Young é hit do passado! O nosso presente é inspirador! Viva as coroas!