Eva Herzigová, 46, Helena Christensen, 50, Marpessa Hennink, 54, Carla Bruni, 51, na mais recente campanha da marca Dolce & Gabbana. Hoje, dia do trabalho, fico feliz em ver que elas estão trabalhando (e muito bem) após os 50, com exceção de Eva, que ainda está nos 40.
A carreira de modelo tinha prazo de validade, lembra? A juventude caricata era um pré-requisito do mercado, assim como a magreza excessiva. Passado. O nosso presente é assim, diverso, plural, jovem e maduro, inspirador. Ou melhor, está neste caminho. Afinal, pesquisa recente da Locomotiva, divulgada pelo UOL, diz que 70% das pessoas com 50 anos ou + não se identificam com as publicidades que estão por aí... mas as (boas) mudanças estão aí, pelo menos nas marcas internacionais.
A Dolce aderiu, mas é preciso que mais marcas, de diferentes mercados, entendam que representatividade importa e muito. Tem a ver com autoestima e com consumo, a ponta que mais interessa ao mercado da publicidade. Forever Young “eternamente jovem” é uma frase que funciona muito bem naquela famosa música dos anos 80. E em nenhum outro lugar, nem mesmo nos nossos desejos.