No dia 09/07 repostei uma selfie da Madonna (imagem 2). Ela de lingerie básica, cobrindo estrategicamente os seios.
No dia 19/08, postei uma modelo Kathy Jacobs (@ageisbeauty, imagem 3) de 56 anos participando de um concurso ao estilo miss biquíni.
Hoje é dia de repost de selfie da minha musa master, Diane Von Furstenberg, em maiô preto direto do verão europeu.
São 3 mulheres 50+ em momentos de autoconfiança, amando seus corpos físicos, suas forças e vulnerabilidades.
É isso o que eu vejo nessas três imagens. Enxergo para além do corpo, do formato do corpo, da condição social de cada uma, da beleza ou não beleza (que está nos olhos de quem vê).
Vejo mulheres maduras sendo mulheres maduras, exercendo o amor próprio.
Narcisistas, alguém pode pensar. Talvez. São figuras públicas, que vivem de suas imagens... e nessas selfies as usam para representar todo o vigor e orgulho da vitalidade e sexualidade 50+.
Vitalidade, sexualidade, vulnerabilidade que todas temos, indiferente a fama, tratamentos estéticos, padrão de beleza e mais.
Esse repost é para nos lembrar de nos amarmos. É um convite para olharmos além do julgamento, erradicar a comparação entre corpos e padrões, e potencializar o poder da representatividade que essas mulheres significam.
Ao seu jeito, cada uma delas uma encorajam quem deseja ir contra o que chamam de “invisibilidade feminina 50+”.
Como escreveu @therealdvf abaixo de sua imagem “assim é uma mulher de 73 anos”.
Podiam ser só selfies. Mas é mais, concorda?