Alain Delon foi “descoberto” quando trabalhava como garçom em Cannes, durante o famoso festival de cinema, nos anos 50. Nasceu em 1935 e nos deixou hoje. Morreu aos 88 anos. Era considerado o homem mais bonito do mundo quando não existiam tantos recursos estéticos. Mas não só, era principalmente talentoso e parte da história do cinema francês internacional.
Contracenou com estrelas como #romyschneider, no filme “a piscina” super estético, referência de direção de arte para filmes, propagandas, campanhas e fotos de moda até hoje.
Foi ativista pelos direitos dos animais. Há livros, documentários sobre a trajetória do ator, que enfrentava problemas de saúde desde 2019, sofreu AVC, hemorragia cerebral, tentou a eutan4sia, legalizada na Suíça. Não gostava do envelhecimento, tampouco da disputa dos filhos pelo controle dos seus bens e guarda.
Desde 2018 os filhos estão na mídia francesa, em guerra. Um herdeiro reconhecido tardiamente foi encontrado sem vida nesse ínterim. Tem até uma governanta ou companheira misteriosa no enredo, a Hiromi.
É uma história feia. Os herdeiros de Alain Fabien Maurice Marcel Delon não fazem bonito.
Ele, por outro lado, trabalhou como aprendiz de açougueiro com seu pai na juventude. Abandonou os estudos aos 15 anos e, aos 17, se alistou na marinha francesa e foi à Guerra da Indochina.
Quando dispensado do exército, trabalhou como porteiro, vendedor e garçom em Paris e arredores.