Não é TBT e nem é uma foto minha antiga. Sabe aquele aplicativo que nos deixa com a aparência mais velha? Então, tem uma função para deixar mais nova e com ares hollywoodianos e outras opções. Esta sou eu! Curtiu? Estou curiosa para saber o que o meu marido vai dizer...ele pediu para eu não postar a minha versão envelhecida pelo mesmo app, lembra? Mas postei e você viu aqui e ele também... rsrs
Interessante como reagimos às imagens na era da imagem, não é? Mesmo sabendo que é só um efeito digital, nos dias de hoje, transportamos para a realidade, ainda que por alguns instantes, o que é irreal. Fazendo um link com o post de ontem, esse comportamento contemporâneo pode ser bom para apimentar a relação (rs)… afinal, a fantasia faz parte do jogo de sedução, só o real é muito pesado. Escapismos são necessários. Mais: melhor que a outra seja eu.
Pode soar incoerente eu apresentar esta ideia e esta foto aqui, lugar em que celebramos, a maturidade e nos abrimos. Mas só parece, não é nada incoerente. Afinal, não podemos negar que a juventude tem sim seus encantos, é um fetiche. E está assim, como algo mágico, nas nossas memórias, no inconsciente coletivo, na mídia. Incoerente e imaturo seria negar esta verdade e deixá-la embaixo do tapete.
Pior: bobinho seria cair na ilusão da juventude eterna, e que a temperatura dos relacionamentos sexuais (é claro que queremos sexo!) e amorosos (e queremos amor também) está só vinculada ao que é visual ou à idade dos envolvidos.
Somos nós que criamos a nossa realidade, afinal. Não é?