Com todo respeito à Olivia Colman, estou decepcionada. Eu, a torcida do Flamengo e 99% do Dolby Teatther, estávamos crentes que Glenn Close levaria o Oscar de melhor atriz por “A Esposa”. Ela estava certa disso, tanto que escolheu um figurino “gold” total, um Carolina Herrera maravilhoso! (foto 2) para a noite. Há quem diga que foi vestida de estatueta (piadinhas). Mas não foi desta vez por lá…digo por lá, porque, por aqui ela é uma vencedora. Viva, Glenn!
Em menos de um mês terá 72 anos. Sou fã. Meu filme predileto é Ligações Perigosas (foto 1). São 45 anos só de vida profissional e 53 filmes (mais de 1 por ano), mais marcos na TV (“The West Wing” e “Damages”) e 3 Tony, o Oscar do teatro. Sabia que Glenn foi a voz (e a alma rsrsrs) da personagem Mona Simpson , de 1995 a 2017? Divertido, né?
E agora conquistou uma estatueta #vivaacoroa (rsrs). _
Em 2012 foi indicada ao Oscar por “Albert Nobbs”, em que interpreta uma mulher obrigada a se travestir de homem na Irlanda do séc. XIX. Lutou por quase 15 anos para levar o enredo ao cinema, com co-roteiro adaptado por ela. O feito se conecta com o discurso de Lady Gaga na noite Oscar, sobre disciplina, paixão, dedicação e realização de sonhos.
E por falar em realização... imagina a honra de ter um filho seguindo seus passos e poder compartilhar o espaço profissional com ele. Ainda não cheguei lá, mas imagino ser um desafio e ao mesmo encher o peito de orgulho. Em “A Esposa” Glenn Close viveu o privilégio. Sua filha, Annie Starke, interpreta o mesmo papel na fase jovem.
Assisti muitas entrevista dos indicados e algumas opiniões da Glenn Close que me impressionaram. Ela tem muito a inspirar.
Dizem que, aos 71 anos, é cada vez mais improvável que vença um Oscar. Não concordo. Ela não me parece ser do tipo que desiste de nada. Tampouco preocupada (como eu estou, rs) com o reconhecimento da academia. É uma mulher talentosa, segura, com um repertório construído em uma paixão. Merece o nosso VIVA!