Toda regra tem uma exceção. E aqui ela é a Glória Maria. Explico: sempre estou aqui questionando e trocando com você sobre o valor da idade, se a idade define ou limita alguém, se liberta, se pode ser “tratada" com procedimentos anti idade e etc — e Glória Maria dava de ombros (belíssimos, aliás) para tudo isso. Jamais a chamaria de coroa, mesmo considerando a coroação o mais alto dos elogios. E não terá datas de nascimento ou despedida nesse post.
Glória Maria era mais.
Quem ouviu a entrevista dela para Mano Brown (@manobrown), ou assistiu o mais recente Roda Viva com Glória Maria (em que @claudialima e @silviaruiz_ageless participaram lindamente) sabe que ela sempre foi muito boa em criar as suas próprias realidades — e assim revolucionar tudo, incluindo a realidade do mundo, a minha e talvez a sua também.
Foi a primeira mulher a entrar ao vivo e a cores no Jornal Nacional e nos levou para conhecer mais de 100 países em programas que criaram um novo estilo na TV. Era divertida, pagava mico, era séria, cobriu e comunicou grandes eventos da história do nosso país.
Quem não assistiu/ouviu os programas que citei aqui, saiba: vale muito a pena. Vou colocar os links nos stories. E aviso: prepare-se para se emocionar e se encantar por uma mulher muito autêntica, zero fofa ou previsível, com uma história de realização e superação digna de longa metragem com lágrimas e aplausos (de pé) no final.
Aliás, é isso que faço agora: deixo os meus aplausos para Glória Maria.
Eu deixo o meu viva para ela, sem, é claro chamá-la de coroa. Glória era sem idade e sempre será sem igual. E parece ter sido uma amiga boníssima demais. Meus sentimentos à família e às amigas.