A vencedora do Oscar e dona do meu coração Viola Davis, 57 anos, está entre nós. Uma das coroas que mais admiro no showbiz veio ao Brasil divulgar novo filme, em que é produtora e a protagonista, Nanisca, a guerreira, “Mulher Rei”.
Inspirado em fatos reais, o longa conta a história das guerreiras Agojie, em 1800, no reino de Daomé, na África Ocidental. Por lá, além de guerreiras mulheres, todos os poderes tinham um representante masculino e outro feminino, que tal?
Mas na tela a força é feminina. As mulheres Agojie se unem e se fortalecem contra os comerciantes de escravos, como Santos Ferreira, um brasileiro de ascendência europeia que herdou de papi a capitania de uma navio negreiro.
Sim, nosso conterrâneo está do lado vilão do enredo, que de certa forma, me fez lembrar de Maria Felipa de Oliveira, marisqueira, declarada “Heroína da Pátria Brasileira”, em 2018, por ter defendido as terras de Itaparica de uma invasão portuguesa, 200 anos atrás, junto com indígenas tupinambas e mulheres negras e valentes como ela.
A história esqueceu de contar muitas histórias...
Mas voltando à que sai do esquecimento e ganha as telas… diz que as atrizes treinaram 2 vezes por dia, 6 vezes por semana, e seguiram uma dieta rica em proteínas para interpretar as guerreiras.
Segundo o release, Viola pensou que não daria conta. “(…) eu estava com 56 anos. Todas as outras garotas estavam na casa dos 30. Mas depois de algumas semanas, eu me senti casca grossa, me senti forte”, disse a musa. ♥️
No filme, a personagem de Viola está envelhecendo. “Ela sabe que tem um tempo limitado e tem uma visão para ajudar o rei Daomé a se livrar do comércio de escravos”, disse a diretora Gina Prince-Bythewood.
E é a partir dessa visão e da vitalidade da coroa Nanisca que o filme se desenrola e apresenta muitas mulheres negras inspiradoras!
Em tempo: parte dos figurinos foi assinado por artesãos da África Do Sul (onde aconteceram as filmagens). Tem muita coisa bacana nessa história. E amanhã tem mais por aqui. Mal posso esperar…