Resgatei esse post de março de 2020 por 3 motivos:

- é história de amor real e linda.

- quando publiquei vi uma 💥 de amor nos comentários

- hoje é dia da parada do orgulho LGBTQIA+ em SP

Confira abaixo:

Deu no N. YORK TIMES: Naomi Replansky, 101, e sua esposa, Eva Kollisch, 95, são sucesso e inspiração! ⁣⁣
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Diz que ouviam o álbum "Spirituals", de Marian Anderson, em um toca discos, no momento da foto, no apartamento delas, em Manhattan.⁣
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“O confinamento não me incomoda", disse Naomi. A foto não nega. ⁣⁣
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Não é simples compreender a ferocidade e a regularidade com que a vida dessas duas mulheres foi revirada de cabeça para baixo. ⁣⁣
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Elas viveram pestes e conflitos sobre os quais muitas de nós só soubemos pelos livros e filmes, ou pela memória de nossos ancestrais. ⁣⁣
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Aos 101 anos, Naomi Replansky, poeta e ativista trabalhista, chegou ao mundo junto com o início da gripe espanhola. Eva fugiu do nazismo, judia na Áustria, separou-se dos pais e dos irmãos ainda criança, sentiu solidão e deu a volta por cima. ⁣⁣
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Elas se conheceram nos anos 1980, já coroas. Tinham desempenhado funções profissionais diversas, já tinham enfrentado um tanto e conquistado diplomas universitários. ⁣⁣
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Eva tinha dois ex-maridos. Se uniu e está até hoje com uma das primeiras programadoras de computadores, que teve sua coleção 1 de poesias, em 1952, indicada ao National Book Award. ⁣⁣
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As duas tinham coragem, amor, olhares esperançosos para a vida. As duas têm as mesmas qualidades potencializadas pelo tempo 💛⁣⁣
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Ao longo de suas vidas,exibiram uma espécie de destemor. Sexismo e homofobia também fizeram intromissões inevitáveis na vida delas. O amor venceu, elas venceram, vencem! ⁣⁣
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Até o surgimento do coronavírus, saíam para caminhadas, para o centro budista, para feira local e gostavam de ir ao vegetariano do bairro.⁣⁣
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Como poeta, Naomi diz ter a sensação de que a felicidade é, em última análise, um reflexo humano tanto quanto uma aspiração.
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Achei bonito e inspirador. E você? Se tiver uma história bonita para contar, compartilhe nos comentários 💛⁣⁣
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Baseado na reportagem da jornalista Ginia Bellafante | 📷 ME Gifford