Amei essa pergunta — ainda mais feita depois de um relato de ninho vazio.
E acho que ela cabe para todas as vezes em que um ciclo se encerra. Não acha?
Fazer o que desperta a sua felicidade é sempre a melhor opção. E, nesse caso, em especial, se mudar o disco, poxa, ainda melhor.
Digo isso porque a reinvenção não é uma obrigação, mas uma sábia saída quando a vida assopra e vira a página pra gente.
Assim dançar novas músicas pode ser mais que delicioso, pode ser a motivação que você procura — pois até para o “dolce far niente” é preciso estímulo interior, ou seja motivação.
A cena é do filme “Paris Pode Esperar” e dentro da história essa mensagem não é o centro da narrativa, mas surge na conversa durante esse jantar.
O filme, aliás, é ótima dica, um dos meus queridos. As locações são incríveis e o elenco é ótimo. Diane Lane sempre arrasa, o francês Arnaud Viard é um ator incrível e Alec Baldwin aparece pouco e brilha muito.
E mais: o longa é dirigido por Eleanor Coppola, documentarista, cineasta e escritora norte-americana, atualmente com 85 anos.
Eleanor tinha 80 quando o filme foi lançado! E, sim, a coroa é mãe de Sophia e Roman Coppola, também diretores de cinema. Será que tem algo do ninho vazio dela em cena?
Não sei. O que sei é que ela merece post “musa” aqui. E farei. E sei que ela é casada desde 63 com Francis Ford Coppola. Imagina o jantar dessa família? Eu imagino… e adoro o que imagino.