O ano era 1974 e as mulheres queriam se divertir. Eu gosto dessa campanha especialmente por isso, por abordar a liberdade sexual feminina… que é essencial, fundamental, necessária, contudo ainda um tabu para alguns, assim como é o sexo e a sexualidade em geral.
O ano era 1974, repito, e hoje, quase 2022, essa campanha pode ser ainda vista como transgressora ou moderninha. Em que momento perdemos a mão? Ou, se preferir, em que momento deixamos que nos tirassem o que já tínhamos nas mãos? E não vamos esquecer dos “livres" anos 20… e estou me referindo à 1920.
Fazer sexo é muito mais gostoso do que falar sobre sexo, eu sei. Mas a voz traz a escuta, a troca, o entendimento e a libertação. Ou seja, precisamos falar sobre sexo para derreter todos os preconceitos, para respeitar a sexualidade e a não sexualidade de todos — recebo alguns DM de mulheres que dizem que não gostam de fazer sexo e nunca gostaram.
Sexo não pode ter nenhum tabu. Não acha?