A cena é de um seriado chamado “À Beira Do Caos” (Netflix) — mas poderia ser da vida real. Muitas empresas, apesar do discurso da diversidade, usam a ideia acima para dispensar os profissionais 50+. Participei de algumas salas no aplicativo ClubHouse abordando exatamente esse aspecto. O discurso é legitimo — de fato, muitas pessoas 50+, especialmente as atualizadas, são extremamente qualificadas… mas esse seria um motivo para terem espaço e não para… não terem, certo?
Além disso, a mistura de idades pode ser um fator positivo para as empresas. As experientes podem ensinar o que sabem, e aprender o novo. Essa é a proposta de ações da MATURI (@soumaturi), que olha com atenção e intenção de mudança para os desafios 50+ no mercado nacional.
Pesquisas (e a realidade) mostram que o mercado de trabalho para 50+ pode ser próspero para empresárias e profissionais das áreas de saúde e do direito, por exemplo. No mais é um tanto cruel, especialmente no momento que vivemos, em que faltam vagas para todas as idades e em que é muito difícil sobreviver somente com o valor da aposentadoria.
Segundo matéria do Uol Negócios, "A idade foi um dos fatores determinantes para as empresas demitirem seus funcionários do final de 2019 ao fim de 2020. Com isso, cerca de 400 mil pessoas com mais de 50 anos perderam seus empregos no país”. Eu respirei fundo quando li… bem fundo.
Enquanto o etarismo ainda for vigente — sim, se trata de preconceito com a idade — a saída para muitas pessoas 50+ é empreender, majoritariamente na prestação de serviço. Há um nome para esse segmento corajoso e heroico, “solopreneur”, que se refere à pequenas empresárias que tocam seus negócios sozinhas, direcionando produtos e serviços para alguns clientes.
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Essa atitude é parte da reinvenção em movimento dos 50+, essa nossa geração que não se cansa de se reinventar, mas vamos combinar, merece algum descanso e muito reconhecimento. Não acha?
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Pronto, desabafei! E convido você a contar a sua opinião para abrirmos aqui um mini fórum de possíveis soluções. Topa?