Antes de “se ir”, três meses atrás, ela compartilhou uma vida de afeto, amor e humor.
Como foi bom… como foi especial.
Brigitte fez grande diferença por aqui. Uma cadelinha especial para minha família, Lurdinha, Sibele, Maria Clara, muitos amigos nossos e também para família do sul.
A Bri era minha “guardiã" estava sempre por perto, até mesmo quando eu estava no banho (ela ficava no tapetinho do banheiro, me esperando) — e principalmente aos finais de semana.
Quando os meninos foram fazer intercâmbio, ela ficava deitada na frente da porta do quarto deles, como quem espera o dono voltar.
Pessoas têm diferentes relações com animais de estimação, incluindo a não relação. Respeito todas, exceto as cruéis, para dizer o óbvio.
A minha relação com a Bri era de cumplicidade, companheirismo, amor e humor, como já disse. Faz falta.
A Bri tinha também seus momentos temperamentais, é claro.
Quando eu pegava a mala para viajar, ela muitas vezes se deitava dentro, como quem quem diz: “eu também vou”.
Era uma “figura”, nos deu carinho, alegria e deixa momentos doces, muito vivos em mim .
Ao contrário de Vinicius de Moraes não acho que "o whisky é o cachorro engarrafado", logo o melhor amigo do homem. Eu prefiro vinho, mas tenho certeza que Bri foi e sempre será uma das minhas amigas mais especiais.
A aquarela da Bri foi feita pela Mércia (@topodasartes_ceramica), que trabalha por encomenda, e ficou muito perfeita. Foi um presente dela para a família — e eu amei.