Essa é minha irmã caçula e minha única irmã, a Fabi. E não é que “de repente” ela fez 50 anos? Claro que não foi não de repente, mas às vezes é assim que eu sinto.
O aniversário dela é junto com a primavera, dia 22 de setembro, e estou para escrever esse post desde então. Escrevi, reescrevi, não postei. Não encontrava uma maneira de deixar esse post à altura dela… essa nova coroa muito especial para mim.
Sempre soubemos da importância de uma na vida da outra, sempre nutrimos o companheirismo e o amor entre nós. Não somos parecidas fisicamente, mas em alguns aspectos eu a vejo misturada em mim, assim como me vejo misturada nela. O Pedro, filho dela, é meu afilhado, com a sensibilidade dele, ainda criança, vive apontando algumas dessas semelhanças.
Desde a juventude a Fabi sempre foi mais assertiva, destemida e independente. Eu precisei trabalhar esses aspectos em mim. A maturidade me ajudou.
Vou dividir uma história que diz muito sobre a Fabi.
Um dia, em uma conversa com uma amiga, comentávamos sobre as nossas dinâmicas familiares, o papel das mulheres nas famílias. E eis que ela trouxe Danuza Leão para o papo. A crônica era sobre mulheres fortes, mulheres frágeis, e as boas consequências e as desvantagens de cada perfil.
O texto — dúbio como a vida — ampliou e aprofundou a conversa. Compartilho alguns trechos na galeria acima. Passe por lá!
E depois me conta: qual lado da força — mais forte ou mais frágil — é o seu e por que?
Eu digo que escolho o mais forte na maioria dos dias, e só recentemente não nego o mais frágil se ele pede passagem. Abraçar a vulnerabilidade tem sido um aprendizado. Acho que muito da força feminina está no respeito aos momentos de intuição, de questionamento e resposta, na ação e na desconstrução das nossas caricaturas. Não existe para mim, só um lado ou só outro, mas movimento e busca de equilíbrio.
A Fabi tem muito a ver com esse movimento— muito a ver com que eu eu sou. E sou grata a ela.
Fabi, ❤️ you. Viva você, viva seus 50+.