Acima compartilho um vídeo de protesto de mulheres do Afeganistão, seguido por um vídeo da jornalista Ana Paula Padrão (@anapaulapadraooficial) que explica o básico sobre o… absurdo.
⠀
Eu não consigo encontrar outra palavra além de absurdo. Sei que são outros costumes e cultura e que deveria “tolerar” um traço ou outro. Mas não estou conseguindo.
⠀
Não sou uma expert no assunto, nem de longe. Vou juntando informações aqui e ali para tentar entender o que acho incompreensível. Quanto mais leio e ouço, tanto mais me apavoro.
⠀
Ontem ouvi a jornalista @alinemidlej falar sobre o desconforto do silêncio de Kamala Harris. E vi muitas imagens de Cabul nos anos 60 (todas no carrossel), com mulheres livres, estudando, trabalhando.
⠀
Segundo @felipebaptistapsquiatria, nessa época “uma nova constituição trouxe igualdade em muitas áreas da vida, feminina no Afeganistão, incluindo a participação política”.
⠀
Essas mulheres que tinham seus 30 anos na década de 60 são as 90tonas de hoje, as coroíssimas, se vivas.
⠀
Quando elas eram jovens, segundo Felipe Baptista, a Universidade de Cabul tinha uma proporção mista de gênero e a Faculdade de Medicina era frequentada por muitas alunas.
⠀
E elas votavam, dirigiam e dançavam em uma sociedade mais justa.
⠀
Quando o Talibã detinha o poder, as meninas eram proibidas de frequentar a escola, sair às ruas só era permitido se acompanhada por um parente do sexo masculino, sem falar no apedrejamento de mulheres acusadas de adultério.
⠀
É um pesadelo. Me sinto triste de assistir todo esse retrocesso.
⠀
Por paz. Por amor. Por liberdade.