A modelo 50tíssima Chris Turlington está mais uma vez na publicidade do perfume Eternity. A primeira vez foi em 1988. No meio do caminho ela estrelou também as campanhas de 2014 e 2016, para a mesma fragrância, com o mesmo tema: o amor eterno.
Por 33 anos, é a mesma modelo como musa, o mesmo produto, o mesmo aproach, mas como diria aquela outra propaganda nacional que marcou nossa época… ”muita coisa mudou, mas os meus cabelos”… o cabelo dela segue lindo, ela também. Mas mudou a linguagem do amor eterno.
Em 2020 o vídeo não traz falas, apresenta a supermodel com o marido, o ator, roteirista e diretor Edward Burns, em cenas de cumplicidade e embalados pela mais romântica das canções (Unchanged Melody, interpretada por Lykke Li).
Em 2014, o casal real também estava na campanha, e o texto era o de uma mulher dizendo algo como “procurei e encontrei o amor eterno… vou sempre te amar”.
Enquanto o vídeo de 1988 trazia Chris bem mocinha e interpretando uma menina inocente que dizia amar um rapaz depois de uma noite juntos — ainda que ele dissesse ‘calma, ainda não machucamos um ao outro’.
Eu acho que não foi só o enredo da campanha que mudou. Acredito que ao longo dos anos o amor romântico e que anulava (principalmente) a mulher, ou o que colocava o relacionamento amoroso como uma conquista sofrida (eu estava procurando/ te encontrei) também mudou muito com o tempo. E quer saber? Aposto nas premissas da versão 2020, equilibrada, de troca e leveza. E você? Como sua forma de amar mudou com o tempo?